Amanhã
Quando você acordar
Olhe pela janela
Lembra da piscina onde aprendeu a nadar?
Amanhã
Quando o sol bater forte pela porta
Na cozinha onde costumávamos jantar
Vou estar
Amanhã
Quando o corredor estiver vazio
E sala estiver cheia
Vou ficar
Amanhã
Quando todos chorarem por mim
Irei enfim, sorrir
Pois não irei dormir, e sim acordar.
Essa poesia é dedicada ao meu tio
Francisco de Oliveira, que
está muito doente na uti.
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