quinta-feira, 13 de maio de 2010

Amanhã



Amanhã
Quando você acordar
Olhe pela janela
Lembra da piscina onde aprendeu a nadar?

Amanhã
Quando o sol bater forte pela porta
Na cozinha onde costumávamos jantar
Vou estar

Amanhã
Quando o corredor estiver vazio
E sala estiver cheia
Vou ficar

Amanhã
Quando todos chorarem por mim
Irei enfim, sorrir
Pois não irei dormir, e sim acordar.






Essa poesia é dedicada ao meu tio
Francisco de Oliveira, que
está muito doente na uti.

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