segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Às margens do lago


Água turva a cristalizar.
No fundo de um pote que parece vazio
está lá o que de fato nos deixa vivos.
Como se não bastasse nossa descrença no que somos
temos medo do que podemos nos tornar.
Somos tão mesquinhos que preferimos nos manter cegos
do que a verdade enxergar.
Água turva a cristalizar
Lave a minha alma, perdoe o meu pesar
Pois quanto mais vivo de ilusões
Mais consigo acreditar...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Epílogo

Levando em consideração que há muito não escrevo, temo em escrever coisas que não serão entendidas, muito menos sentidas. Como se tivesse perdido a habilidade da escrita, é como se olhar no espelho e se enxergar despida. Tudo o que eu queria na verdade era atingir as expectativas que um dia colocaram sobre mim, não sei até que ponto falhei, na verdade não sei onde falhei, se isso tudo pode ser julgado como falha. Passei um ano inteiro tentando ser o que todos esperavam que eu fosse, tentei fingir para mim mesma que gostava de ser essa nova pessoa, e fingi tão bem que era feliz daquele jeito, que por um segundo quase acreditei, salvo os momentos de sinceridade entre eu e meu melhor confidente, o Sr. Travesseiro.
Nunca menti ser absurdamente egocêntrica, alguns dizem que isso é do meu signo, não acredito muito nisso, mas todos os domingos eu dou uma conferida, pra ver se na semana seguinte encontro meu grande amor. Engraçado como gostamos de nos enganar, como necessitamos acreditar em algo que ainda não pertence a nossa "realidade".
É como em uma antiga poesia que eu escrevi:
"Sorrisos voam como pássaros libertos,
em uma sonora sinfonia harmônica,
cheia de carga negativa inversa,
cheia de tristeza anônima."

Traduzindo... É rir para não chorar, é esconder-se de sim mesmo, é negar o que você é em essência. Minha essência é esta, sou louca, sim, louca, doida, talvez psicótica, alucinada, talvez seja isso que me defina, sou o avesso, o contrário do que todos podem enxergar, e as vezes o que falo, é a única coisa em que não consigo acreditar.
Muitos pensam que a morte é o acontecimento mais traumático que alguém pode passar. Discordo. A morte é se libertar de uma prisão chamada vida. Tenho certeza que entre morrer e nascer, ser concebido deve ser muito mais doloroso, não é atoa que colocamos pra fora aquele choro sentido, é o único momento em que somos realmente verdadeiros, naquele instante, somos divinos... Depois disso nos tranformamos no que somos, e como o tempo não volta, morremos cada dia um pouco. É um processo.
Crescemos com uma falsa  ideia de que devemos ser bem sucedidos, mas 'o quê é ser bem sucedido?'
Ainda existe dentro de mim um sopro daquele choro, sei que deve haver pessoas com esse mesmo nó na garganta por aí, esperando para um dia, quem sabe, se libertar. E enquanto esse dia não chega, por que não abraçar-se a si mesmo, por que não deixar-se afogar em um beijo?

sábado, 10 de setembro de 2011

Mudança

O indie de boteco mudou. Na verdade eu mudei, sempre mudo, nesses 2 anos e meio em que escrevo neste blog vocês puderam acompanhar essas mudanças à fundo. Fui triste, feliz, apaixonada, desiludida, irresponsável, e acima de tudo, fui humana. Clichê não?
Pode até ser, mas é isso mesmo, ninguém é igual por toda vida. Saltei de baterista revoltada à algo que ainda não sei explicar exatamente. Gosto de falar dessas mudanças, gosto de ser eu mesma, mesmo que muitos não gostem, não tenho vergonha de ser vulnerável, não tenho vergonha de errar. O que muitas vezes parece fraqueza, é justamente o alicerce de uma fortaleza impenetrável.

Sejam bem vindos novamente! E novamente... E novamente...

domingo, 24 de julho de 2011

Felicidade

Quero ter uma casa pequena, onde eu possa olhar pela janela e ver algumas árvores ou pelo menos uma, isso já seria maravilhoso. Nesta casa quero ter um violão para alegrar meus momentos de nostalgia, um cavalete, algumas telas em branco e muitas, muitas tintas, para poder "eternizar" meus sonhos. Ela será "amarela" como a luz branca do sol e terá uma porta vermelha para que todos que entrarem se sentirem aquecidos. Na cozinha um forno a lenha talvez, e no quintal bastante espaço para receber os amigos em dias ensolarados, uma horta para sentir a terra em minha mãos, e sobre mim o céu com suas infinitas cores.
Para alguns isso é não ter ambição, para mim, isso se chama Felicidade!

domingo, 10 de julho de 2011

Follow the white Rabbit!



Tudo parece tão estranho olhando daqui. Acho que perdi minha capacidade de escrever o que sinto e de imaginar o que eu pudesse sentir. Tantas coisas mudaram, inclusive eu; mas ultimamente me sinto como um lord Sith implorando para voltar a ser Jedi. Caminhei tanto, e apenas dei uma volta em torno do mesmo lugar. Tá chegando os 25 e lembro que aos 16 pensei sair de casa aos 18. Pois bem, ainda estou aqui. Sentada.
O cenário não mudou tanto, exceto pelo computador, precisei jogar aquela merda de Pentium fora e comprar um Core 2 Duo, afinal, o que mais mudou nesses últimos 10 anos foram os processadores e o índice de fofoqueiros, o Twitter está aí para isso. Todo mundo entende de política, todo mundo entende de marketing, de publicidade, aliás, todo mundo acha que "é jornalista". Desde quando a pulada de cerca do vizinho passou a ser notícia?
Então alguém pode me responder. Que merda de sociedade estamos criando? Onde agora é moda querer ser vintage! Se achamos que as décadas passadas foram melhores, é por que algo está errado. Mas ao invés de tentarmos fazer o certo, estamos aqui não é Renata? Sentados! Conectados 24 horas por dia, em uma rede de mentiras. Por que aqui podemos ser quem quisermos ser. Podemos ter um pau maior, uma bunda maior, podemos fingir até que temos um QI maior. É moda ser nerd. Legal falar isso agora, depois de ter sofrido tanto bulling no colégio, bem que essa poderia ter sido a moda nos anos noventa, talvez não teriam me chamado de idiota, lesa, sapatão... Ah! Aliás, também é moda ser gay hoje em dia.
A história humana sempre foi marcada por guerras, desde a mitológica batalha Troiana ao grande circo de horrores de Hitler, mas como toda grande dinastia, governo, império, seja lá como você quiser chamar, todos um dia cairão. Estamos na Era dos Buscadores e Redes Sociais. E teve época onde todos acharam que o Yahoo! seria eterno. 
O mundo as vezes é tão irreal, que quando fecho os olhos para dormir, tenho a sensação de que estou finalmente prestes a acordar!


sábado, 18 de junho de 2011

R.

    

  Podem me criticar, como se eu fosse apenas uma meretriz hipocrita, mas posso  afirmar que hipócrita não sou,
é incrível como podem apontar o dedo e enumerar o defeito dos outros. Ando por aí procurando respostas para questões inexplicáveis, é quando percebo que mesmo que as horas passem, eu sempre carregarei um rótulo de menina má, sempre serei um coração de pedra.
      Mesmo que isso tudo não seja eu, mesmo que ninguém me enxergue como realmente sou, mesmo que tudo a minha volta seja somente realidade distorcida, não me importo em quebrar os paradigmas, em quebrar com tudo, pode ter certeza que não sou essa pedra fria. Me dê sua fé e verás o quanto posso fazer arder sua mente. Sou mais do que todos esperam, pena que só quem vê isso de fato sou eu.
     Continuo andando pelas ruas sujas e sentando na sarjeta enquanto não aparece algo melhor pra fazer, não espero que ninguém me ame, as sombras da noite já fazem isso, e a luz que entra pelas cortinas quando acordo em um lugar qualquer também.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Espanca

"A vida é sempre a mesma para todos: rede de ilusões e desenganos. O quadro é único, a moldura é que é diferente."
   Sábias palavras de Florbela*, ela que consegue me traduzir entre suas linhas, tão doce e amarga, talvez seja isso o que sou, talvez eu seja feita de dualidades, de pluralidades, deve ser por isso que todos os dias sou todos e não me encontro em ninguém. Penso que talvez se fosse mais corajosa, se parasse mais de me afogar em goles de bebidas baratas eu pudesse ser alguém, para alguém, mas não sou, nunca fui e talvez, se é que existe "talvez", nunca serei nada além de um borrão de tinta em uma página mal escrita.
   Afogo minhas mágoas, e como disse Frida, "as diabas aprenderam a nadar", e nesse momento consigo apagar 80% da minha solidão, seria ótimo se o restante não fosse auto piedade. Não sou nenhuma filósofa, sou apenas um ser pensante, em movimento, minha mente não pára, não mente, como orgasmos entre pernas de seda.




*florbela espanca



segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quando eu era pequena, me pai falava que pessoas boas nunca ficavam sozinhas. Esse sempre foi o meu maior medo. De certo, não devo ser muito boa pessoa, aliás sou sempre eu e eu mesma, somente uma parte, a outra, se perdeu, e eu que nunca tive sorte, não à encontro.
Não devo ser boa pessoa.
Pessoas boas se sentem felizes, completas. Sou apenas um quebra cabeças faltando as melhores peças.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Sobre a menina no espelho.



E ela olhava. Olhava-me como se soubesse o que se passava dentro de minha alma. Como se entendesse tudo, todos os conflitos, e angustias que eu jamais contei a alguém. É assim, sorrimos para não chorar, bebemos para nos enganar. Porém ao deitar a cabeça no travesseiro, nos segundos entre dormir e estar acordado, tudo vem a tona, entra pelas veias como soro, e dói.
As vezes sentia que mesmo calada, ela gritava, e meus ouvidos, sem nem mesmo sentir uma única vibração sequer do ar, a ouvia. Nos seus olhos castanho, ela chorava, sem derramar uma lágrima. Mesmo assim... escorria. Eu trocava de roupa, de idade, de anseios. Ela se despia. Arrancava fora quase tudo que podia.
Quantas vezes a olhava, e mesmo a vendo, não enxergava. E meu ego explodia. Cada um cultiva o seu como quiser. Enquanto eu deixava o meu crescer, freneticamente ela se debatia. Eu queria enxergá-la, mas estava cega. Nos deslumbramos com tão pouco.
Os anos passavam. As horas corriam. 
E ela continuava a me olhar. Até que um dia eu acordei. Então pude notar, que mesmo com o passar dos anos, ela se mantinha sã. Entre gritos e berros, a louca era eu, que estava em silêncio.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Passagem.



As vezes queria que minha vida fosse mais fácil. Queria voltar ao passado e não ter perdido tanto tempo. Queria ter amadurecido mais rápido, talvez assim, eu não tivesse tanta responsabilidade em minhas costas. Não estou me queixando da vida. Ter responsabilidade é algo que vem no pacote quando nos tornamos adultos, junto com a "liberdade", essa que acabamos conhecendo só por nome, já que quase não sobra tempo para ela.
As vezes paro para analisar meus amigos de faculdade. A maioria é mais nova que eu. Apenas estudam, só vão para a aula de manhã, voltam para casa, almoçam, dormem... A responsabilidade é estudar, e a grande maioria só faz para conseguir nota, na verdade, decoram coisas para a prova. E mesmo assim, se queixam de cansaço, de pressão.Não, eles não sabem o que é isso.

As vezes queria ter passado por essa fase. Mas sei que seria como eles. Não sacrificaria meus finais de semana para estudar, não daria tanto valor as aulas, não veria o mundo como vejo. Fiz muitas escolhas, algumas erradas. Mas quando escolhi voltar a estudar, e trabalhar, sabia que teria que abdicar de muitas coisas. Não me arrependo. Foi a escolha certa.
Ultimamente nem escrever um soneto está tão fácil, já que meu coração permanece quase vazio. Eu disse quase... A questão é que quando você cresce, é cada vez mais difícil você sentir aquela sensação, de que algo te deixa vivo. Talvez um amor. E eu não tenho um. Além do meu.

Porém toda essa dificuldade, faz eu me tornar uma pessoa melhor a cada dia... As vezes, só as vezes, queria que minha vida fosse mais fácil.Ainda bem que isso passa...

quarta-feira, 30 de março de 2011

Vão



"É, as coisas costumam ser difíceis."
Pra falar a verdade, eu já fui bastante diferente. Há alguns anos eu costumava virar a cara para as coisas, colocava a culpa no "sistema", coisas de adolescente rebelde, acho que todo mundo passa por isso, quer dizer, algumas pessoas permanecem assim. Eu queria as coisas, apenas queria, eu não corria atrás, acha vaque uma hora as coisas iriam dar certo, e assim o tempo ia passando, manso, me deixando cada vez mais frustrada.

E ai a vida foi me dando surras, uma atrás da outra, me dando pessoas, que eu aprendia a amar e depois as tirava de mim. E foi me tirando outras coisas, inocência, preconceitos e coisas que me prendiam à um pensamento limitado. Naquela época, era revoltante, doía, não que não doa mais, dói, sempre dói. Triste daqueles que pensam que a vida é um sonho. Não que não possamos sonhar, alias... Devemos! É o que lá no fundo nos move.

Então depois de tantos tapas na cara, resolvi deixar de ser teimosa, me permiti crescer e ver as coisas de formas diferentes. Comecei a construir meus próprios sonhos... Não sei por que estou dizendo isso, é só uma reflexão. 

Talvez seja, por que em menos de 3 anos, passei de baterista de banda de rock, aspirante a tatuadora à designer tentando construir uma carreira. Já não tenho tanto tempo para fazer as coisas que gosto, já não consigo mas sair como antes, não tenho forças na maioria das vezes. Mas continuo a sonhar, e quando eu chegar onde eu quero, tenho certeza que lembrarei de onde eu sai, por onde eu passei e saberei que nenhuma perda ou sacrifício foi em vão.

Nada é!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Parecia filme



Parecia filme. Como aqueles de que tanto conversávamos. Parecia música. Como aquelas que costumávamos ouvir. Porém, parecia mais irreal do que todas as ficções que nos aprisionava em nossas mentes tão libertas. No fundo eu não queria que fosse verdade... Mas era. 
Lembro da primeira vez que nos falamos, naquela aula de informática básica, chata, que depois largamos sem exitar. No meu mp3 o que você mais gostava, "Don't go away", era assim a nossa amizade, sempre precisávamos de mais tempo, não queriamos ir embora. Quando tudo parecia perdido para mim, você estava lá pra me fazer acreditar, pra me tornar em poucas palavras, a pessoa mais otimista do mundo. Limpava minhas lágrimas, me fazia sorrir, e o melhor, riamos juntos, não, o melhor de tudo era você me chamando de "Caraihhhhhhh", e de você colocar meu apelido nos nossos trabalhos acadêmicos. Muito mais que um amigo, um irmão fiel e amável. Inesquecível.
Na minha formatura dediquei a música "Don't go away" a você. Você fez parte da minha vida, e continuará fazendo parte de mim. Pedi mais um amigo, ganhei mais um anjo da guarda. Sei que sempre estará comigo. Sempre.

Parecia filme. 



*Dedicado a Nivaldo Saraiva. (+ 25/02/2011)

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Apenas tente...



As vezes me lembro de quanto doce foi, e quanto duradouro poderia ter sido. Mas como tudo o que é bom acaba e tudo o que é ruim vem à  tona, coisas aconteceram e então sobrevivi. Percebo que nesse quase um ano o vazio que você deixou em mim, vem sendo carinhosamente invadido por eu mesma. Minha alma em tese, não mudou, mas minha força, essa muda sempre que as lembranças vem me assombrar. Porém, sempre fui uma otimista, e a falta que me fazia, já não é tão intensa, da mesma forma que o beijo de 2 meses atrás não fez minha pele arrepiar, sem sentimento, nada aconteceu, nem mesmo meu peito que costumava bater esquizofrenicamente ao te sentir, não se encheu de sangue, não esquentou. Nada reviveu.

É que as vezes a morte de um sentimento vem para o benefício de outros nascimentos. Não adianta negar, que naqueles meses, deixei teu peito marcado, deixei na tua alma uma parte de mim, mesmo que você negue, eu sempre estarei ai dentro. Por que você vira a cara ao me ver, por que de alguma forma ainda existe algo. E como ódio e amor são apenas separados por uma membrana tênue e algo que não podemos descrever. Não sei se continuo te amando ou te odeio. Mas isso é algo que tento não pensar.
Tente apagar todas as memórias.
Tente.
Apenas tente...

domingo, 30 de janeiro de 2011

1 mês e 15 dias

Um mês e quinze dias. Tempo é algo que passa e vai deixando tudo pra trás, lembranças, sonhos, pesadelos e tudo mais que pode fazer parte de nós. Precisamos nos vender, isto é fato, nos vendemos por tão pouco, um pedaço de pão, um hambuger anemico e um copo de coca-cola 300ml. É isso, nos vendemos por cartões de crédito, por calças skinny, por óculos coloridos, nos vendemos a moda setentista, aos carros do ano, a falsa posição na sociedade de consumo, à um diploma de faculdade, a coisas que nem precisamos para ser feliz, mas nos vendemos, por que? Por que somos animais treinados, não atendemos à um dono, atendemos ao o que achamos que é "normal", ao que nos dizem ser normal e o normal hoje em dia, é se vender. É fumar o cigarro mais caro, é beber a cerveja mais cara, é comprar a roupa mais cara e da moda, é frenquentar restaurante francês, é saber comer com hashi, é dizer que é a favor da legalização da maconha, é fumar essa maconha, é pagar 50 reais para ir em uma boate e ser exposto como um pedaço de carne em um açougue.
Ninguém é sexy por ler Dostoiévski, por assistir Coppola, por admirar Frida Kahlo, por comprar livros, frenquentar sebos, colecionar quadrinhos, por não fumar, por não beber, por se alimentar direito, por abominar tudo o que citei no primeiro parágrafo. Ninguém é o marido ou a mulher perfeita se não usa decote, ou se não tem músculos, por usar all star quando "deveria" usar salto ou por ter um quarto decorado com coisas de HQ aos 24 anos.
Nossos pais nos ensinam as coisas certas, por um tempo acreditamos neles, acreditamos no que é certo, ai vem um monte de informações "certas" e acabam com o trabalho de anos, que eles tiveram para nos educar. Nossos professores passam 9 anos, infância e adolescência de nossas vidas, tentando nos mostrar que a inteligência ainda é o que move este mundo, para esquecer-mos isso em minutos. As vezes parece que tudo é em vão. Mas quando se chega aos 24 anos e começa a perceber que tudo o que negamos era o certo de fato, a única palavra que se encaixa na nossa descrição de ser humano é: IDIOTA!