sábado, 28 de março de 2009


Me perco

Cada vez que vejo seus olhos piscarem,

Sempre que enxergo o brilho,

Fosco brilho do seu olhar.

 

E ainda não sei se vou realmente

Encontrar, todas essas respostas avessas,

Que talvez você possa me dar.

 

Me perco

E me afogo sempre que te beijo,

Nesse oceano que você criou

Dentro de mim  eu te desejo.

 

Quando fecho minhas janelas

Fico cá com meus pensamentos.

Você! Roubou todos.

Monopolizou todos.

 

Você!

Somente você...

Que parece não acreditar em nada que digo.

Que parece negar tudo o que sinto,

Somente por Você!


desenho: rê

Ela


Ela descobriu uma coisa!

Sempre estaria caminhando sozinha. Em qualquer direção que pudesse andar, correr e seguir, estaria Ela e a Solidão trocando idéias, de mãos dadas até o tumulo.  Dançando a valsa da vida, Ela caia e levantava muitas vezes, de passos trocados, continuava pelos caminhos tortos...

Tortos os seus caminhos, e mais tortos ainda eram seus sentimentos...



terça-feira, 24 de março de 2009

V concurso de Blogs




Eu estou super feliz! Sim estou. Primeiramente por que estou sentindo que não foi em vão que criei este blog. Não me considero uma blogueira, mas uma aspirante a escritora! Segundo por que estou entre os cinco finalistas da categoria Literatura do V Concurso de Blogs da comunidade "Eu tenho um blog" do Orkut.

Comecei a escrever poesias aos onze anos, escrivia sobre tudo o que me dava na "teia", sobre minha realidade, passei por várias fases, a primeira claro foi a fase que pode ser chamada de Inocência, queria salvar o mundo, a segunda foi Onde estou? Quem sou eu?, a famosa fase em que começamos a nos dar conta de que fazemos parte de um todo, passei pela etapa Rebelde sem causa, alias o mundo era pequeno demais para mim, na verdade eu queria abraça-lo, e ainda quero, mas de uma forma diferente. O fato onde quero chegar, é que o bom escritor escreve bem principalmente sobre o que ele mais conhece, no meu caso, eu me conheço muito bem, tão bem, que sei que dentro de mim existem várias partes que formam essa Renata que aqui lhes escreve.

 Acho importante você leitor, conhecer quem escreve essas linhas.Não sou só escritora, ou tento ser, também sou pintora, desenhista, designer, aspirante a tatuadora e baterista de uma banda de Rock. Muitos me perguntam o por que do nome do blog, não me considero "Indie", por que não sei fazer pose de Inglesa, não sou alta e magra, e não só escuto Indie Rock! Eu sou indie de boteco, sim, mas o que é ser indie de boteco? É gostar do alternativo sem perder ou seguir uma tendência, alias... É não ter rótulos, mesmo que Indie de Boteco se pareça com um rótulo! Mas no máximo aqui, você encontra um rótulo de bebida, e olha que nem sou de beber!

Pois bem meus caros leitores desses linhas muitas vezes sem sentido, desde já agradeço quem passa por aqui, Sejam Bem Vindos ao meu Boteco!
Pra chorar por amor, contar uma dor ou simplesmente para jogar conversa fora.

E quem puder, dê uma força votando em mim na comunidade... ai em baixo tem o link.



imagem: rê


quinta-feira, 19 de março de 2009






Ultimamente não tenho muito a dizer... Só que tapamos nossos olhos quando nosso coração se abre para o mundo. Já não sei se quero caminhar com os olhos vendados!




foto: rê 

sábado, 14 de março de 2009



Hoje eu resolvi parar de me controlar. Talvez perder o controle seja mais sensato. Odeio perder o controle, geralmente não sou eu quem controlo a situação, nesse caso também! Mas eu me controlo, por que todo dia explode um sentimento dentro de mim. Na verdade meu coração pulsa incessantemente sempre que vejo seus olhos ou ouço sua voz em minhas lembranças. Cada dia que passa fica mais difícil de conter o que sinto. Difícil é ter medo de arriscar perder o que ainda não tenho. E mas difícil é não ter você...


desenho e edição: rê

terça-feira, 10 de março de 2009


Pelas trilhas  que andei
Pelos caminhos que deixei
Penso nas coisas trágicas
No líquido que esquenta meus olhos
E no quanto que eu derramei

Não é ruim chorar por amor!
Mas as vezes corro em direções
Que me tiram o fôlego, e outros
Que simplesmente me renovam.

Aí é que corro
Com medo de errar o erro de novo
De molhar meu rosto novamente
Viver sem horizonte
Mas depois que aprendi a ser contente
Mesmo assim do amor eu corro
E em minhas paixões
Novamente, morro!



domingo, 8 de março de 2009

Ela queria mais...


Ela queria mais, muito mais do que apenas viver situações passageiras, ápices de sentimentos que da mesma forma rápida que acontece, se perde no passar dos segundos.  Queria poder sentir que sua vida não passava apenas de horas perdidas, de beijos perdidos e olhares perdidos...


Queria ela saber que cada passo que dava, era uma linha escrita de sua história, que cada abraço que dava, não iria se esvaecer em outros braços, que cada pétala das flores dadas, não iriam simplesmente murchar e que cada gota de orvalho não se tornariam lágrimas.


E queria mais, por que o desejo de sentir o mundo lhe fazia sorrir como criança, e não só o mundo inteiro, mas cada ser invisível a nossos olhos. Perguntava se não era querer demais, desejar demais, pedir demais.


E o mundo ela abraçava, tomava para si, se sentia a dona!


Dona de algo que nem ela mesma compreendia, mas que podia sentir plenamente vivo!


foto e edição: rê caraih

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Nota!

Hoje é o “Dia Internacional da Mulher”... Sim, dia esse que nem nos lembramos do por que ser celebrado. Milhares de gente comemoram esse dia dando ou recebendo presentes; perfumes, maquiagem, flores, utensílios domésticos; como se as mulheres se resumissem a isso... Sinceramente, se for pra comemorar um dia somente por isso, eu me recuso!


Aff... Você mulher que lê esse blog, que se sente bem com minhas meras palavras, tente enxergar mais além e ver que esse dia foi criado com sangue e suor de mulheres que lutaram pra nós termos todos esses direitos.


Peço eu, para não nos tornarmos parte de um mundo que tenta nos cegar em todos os momentos e que mais do que lutar para termos igualdade de direitos, lutemos pela liberdade de nossos pensamentos! 



sexta-feira, 6 de março de 2009

Nada


Hoje resolvi falar de nada, talvez seja uma pequena falha na minha criatividade ou uma enorme bomba dela. Não sei bem explicar, até por que a definição de nada é muito maior do que essas quatro letras que a compõe.

Sinceramente eu tenho lapsos de idéias, e da mesma forma que elas vêm, se vão... Às vezes demoram meses, dias ou apenas horas. Já me perguntei se preciso estar muito triste ou muito feliz, mas só constatei que devo sentir algo absolutamente forte. Mas é tão relativo, o que pode ou não me fazer sentir. Posso ter grandes idéias após andar de ônibus e não ter nenhuma após escutar uma música empolgante.

Eu gosto dos acordes simples, quatro já está muito bom para se fazer uma boa música. Para tocar algo que chamamos de coração, só basta entrar por nossa pele e nos fazer viajar sem sair do lugar. E quando isso acontece, pode ter certeza que meu coração dispara e minha mente viaja a uma velocidade incrível, se teleportando por lugares que nunca vi e que só existem dentro de mim.

Nossa... Acabei falando de algo além do nada. Talvez o nada não seja a ausência, mas o sono inconsciente de nós mesmos.



quarta-feira, 4 de março de 2009




E todas as feridas que me afligem
é tão fácil suportar
quando vejo que tudo é cruel
Me curo ao contemplar o céu
Teu céu!
O céu que encontro em teu olhar.

E se todos os dias eu pudesse ver
esse amanhecer
E tão cedo ouvir o som da tua voz
como sonoros gemidos que a brisa faz
E me embriagar com o teu cheiro
e me perder na tua boca

Talvez assim eu não sentisse mais medo
de admitir que de tão louca
sonho todos os dias com vc!


imagem: rê caraih