domingo, 21 de julho de 2013

Uma folha em branco

Sempre gostei de olhar para pessoas desconhecidas na rua e imaginar as milhares de histórias pelo que elas passaram, como são suas vidas, as alegrias, as tristezas e suas batalhas internas. De certo, somos guerreiros, provas irrefutáveis de que no final de toda guerra, sempre irá ter sangue derramado, suor e o sentimento de que foi feito o que deveria ser feito. Você pode pensar que carrega o mundo em suas costas, mas ninguém pode segurar uma espada sem que tenha força para isso.

Não gosto de viver minha vida como se fosse apenas “isto”. Como se não houvesse algo em que acreditar, como se o cotidiano fosse nosso maior dogma, como se além das estrelas só houvessem estrelas.
Ao nascer, somos como uma folha em branco, aí nossos pais nos dão tinta e pintamos o que bem entendemos. As cores que colocamos ali, as frases de amor ou de ódio, são somente responsabilidade nossa, e se de repente essa folha se romper, rasgar ou amassar, pode ter certeza que a culpa é somente sua. Mas se você for cuidadoso, otimista e pintar sua folha em branco com as cores mais vivas e excitantes que encontrar, pode ter certeza de que todos irão querer apreciá-la.
É exatamente isso o que gosto de procurar nos milhares de rostos em que presto atenção. Procuro pela obra de arte que há dentro de cada um. Me chame de louca. No fundo, acredito que todo ser humano, seja o que pintar... é um artista.