quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Clichê


Sabe aquela coisa clichê?

Coisa de poeta mal amado, que sempre escreve poesia quando se está fudido por causa de uma amor? Pois é, eu sou assim... E sou clichê! As vezes me acho muito “mulher de malandro”, que só gosta de quem não gosta de mim, ou realmente sou uma, ou minha sorte é uma merda, por que sempre me ferro! Mas quer saber? Foda-se.

Porém... O que fazer quando se gosta tanto de alguém, que chega a sentir saudade até dos defeitos? O tempo passou tão rápido, foi tão intenso, que parece que nos relacionávamos há anos. Terminou ontem, e já me recordo como se tivesse acabado há décadas. Já sinto falta do seu cheiro de perfume de bebê, das suas manias de limpeza, sempre lavando as mãos.

Enfim, o tempo não volta.

Creio que estou me tornando o estereótipo de poeta decadente: Mal amada, semi alcoólatra, fumante inveterada e amarga!

Foda-se

Eu sou Clichê!


Um comentário:

  1. És clichê porque tu és brega. E afinal, quem, depois ou durante amar, não se torna brega?
    É nossas futuras personalidades bregas se salientando na juventude.

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