quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

À sete palmos


O que nos torna humanos?

Será que é a capacidade de errar… e… errar novamente?

Parece que o erro está no nosso caminho tanto quanto o acerto nas apostas.

Passei muito tempo da minha vida procurando por marcas de um passado e pistas do meu destino, como se minha vida toda fosse um imenso quebra-cabeças, onde cada pessoa, cada sentimento, cada perda e cada vitória são peças que podem ser encaixadas em alguma parte. Algumas peças são realmente difíceis de serem encaixadas, e parece que algumas delas se encaixam em vários lugares com perfeição. Não gosto de matemática, e nunca gostei, creio que nunca irei gostar e tão pouco sinto vontade de ganhar apresso por essa ciência ou linguagem, mas não vou dizer que não me chama atenção, até mesmo por que às vezes a vida parece uma grande equação, esperando para ser desenvolvida, e assim encontrar uma resposta coerente para tantas perguntas. Não estou aqui escrevendo uma tese psicossocial ou seja lá o que vocês quiserem denominar, alias, nem sei se irão ler isso, por que não sou e nunca fui uma boa escritora, apenas faço isso para me desestressar. E digo! O motivo de eu estar escrevendo nesse momento é o fato de que nos últimos três meses de minha vida vazia e burguesa, minha cabeça ganhou mais perguntas do que respostas. Descobri muitas coisas sobre mim e sobre esse mundo caótico em que vivemos.

Posso estar errada em certas conclusões minhas, mas se estão erradas ou não, irei descobrir quando colocá-las em prática, certamente irei quebrar a minha cara e irei chorar como das outras vezes, irei guardar coisas que me lembram situações, momentos e pessoas, e quando eu achar que tudo está perdido, irei ouvir Ironic e uma das frases dessa música de Alanis Morissette é : “And life has a funny way of helping you out when
You think everything’s gone wrong and everthing blows up
In your face
”, e essa frase irá me dar mais forças para continuar minha jornada.

Que jornada é essa?

Por onde devo ir?

Ahhh meus amigos… Isso não sei e existem poucas coisas de que tenho certeza nesse mundo, e algumas delas são: que minha ortografia não é uma das melhores, que eu não sou tão bonita quanto a minha mãe fala e que um dia meu corpo será apenas um pedaço de carne podre, à 7 palmos.


foto: rê caraih

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