domingo, 19 de abril de 2009


E tudo se limitava

Não houve inicio

Mas o fim que logo estava por vir

Anunciava o que nunca havia acontecido.

Na mesa do bar ela chorava

Jogando as cartas na mesa

Procurando a sorte no azar de suas lágrimas

- Me dê mais uma cerveja!

E se afogava...

Como flor sensível

Que o orvalho teima em machucar.

É! O amor é a cura

E a chaga de todo romântico

Infeliz dela que insiste em amar!

E no boteco

Ela continuava a lamentar

O que nunca teve

Mas que quase sentiu sua pele tocar...


imagem: rê

2 comentários:

  1. escreves maravilhosamente bem!
    e incrivelmente pra mim, mesmo sem saber quem sou e nem eu quem tu és...=]

    adorei. o texto e a figura...=]

    me espere mais vezes aqui.

    ResponderExcluir
  2. adorei o teu blog! muito bonito e interessante. passei horas aqui!! abs vou te seguir!

    ResponderExcluir